quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Big Brother.

Em situações hipotéticamente insignificantes ou mínimas que percebemos a vulnerabilidade do ser humano.

A fragilidade emocional está em todos, em proporções iguais. O que difere é o catalizador de cada um para que as emoções consumam e controlem o corpo.

Para alguns, esses catalizadores são situações que para outros sejam comuns.

Você está fora de casa, e por acaso se encontra com pessoas passando pelo mesmo. Amizade instantânea, mesmo tendo conhecimento do fim que esse encontro terá.

E a semana passa.

E a notícia vem.

E então, como o castelo de cartas que você fez naquela tarde despreocupada, você desaba.

São apenas sete dias. Sete dias de convivência, e estes sete dias, quando chegam ao fim, te deprimem imensamente.
O ser humano é vulnerável demais.

Vunerável para se deixar abalar com a saudade, com a despedida, mesmo daqueles de quem você mal conhece.
Vunerável também para criar momentos em sete dias que serão lembrados a vida toda.

Mas é com essa vulnerabilidade que percebemos a verdadeira importância das coisas.
É com ela que percebemos que não devemos lamentar a partida ou a perda, mas relembrar as horas agradáveis, e realimentar a possibilidade de um futuro reencontro, o mais tardar que seja.

A vulnerabilidade nos faz distinguir os bons dos maus momentos.

Portanto, obrigado vulnerabilidade, por me fazer tão fraco às pessoas, e a convivência com os mesmos.
Nos veremos em breve.



Dedicado àqueles que sabem a quem me refiro.